top of page
Foto do escritorescritorhoa

São Mateus: De Publicano a Apóstolo e Evangelista - Uma Jornada de Fé e Santidade


ARTIGO - SÃO MATEUS EVANGELISTACaminho de Fé

1. INTRODUÇÃO

São Mateus, também conhecido como Levi, foi um dos doze apóstolos escolhidos por Jesus Cristo e autor do primeiro Evangelho do Novo Testamento. Sua vida e obra têm uma importância fundamental para a fé cristã, pois, através de seu testemunho escrito, ele nos apresenta Jesus como o Messias prometido, o Filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar.

Antes de seu chamado, Mateus era um publicano, ou seja, um coletor de impostos para o império romano. Essa profissão era desprezada pelos judeus, que viam os publicanos como traidores e pecadores. No entanto, Jesus viu em Mateus um coração aberto à graça divina e o chamou para segui-lo. Esse encontro transformador marcou o início de uma nova vida para Mateus, que abandonou tudo e se tornou um discípulo fiel de Cristo.

Como apóstolo, Mateus testemunhou de perto os ensinamentos, milagres, morte e ressurreição de Jesus. Após a ascensão do Senhor, ele se dedicou à pregação do Evangelho, levando a Boa Nova a diversos povos. Seu Evangelho, escrito originalmente para os cristãos de origem judaica, apresenta Jesus como o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e o verdadeiro Rei de Israel.

Neste artigo, exploraremos em profundidade a vida de São Mateus, desde sua improvável conversão de publicano a apóstolo, até seu incansável ministério e martírio final. Veremos como sua história é um testemunho vivo da misericórdia de Deus, que chama a todos, mesmo os considerados pecadores, a uma vida de santidade e entrega.

Também analisaremos as características únicas do Evangelho de São Mateus, como sua ênfase na messianidade de Jesus, sua organização temática dos ensinamentos do Mestre e sua preocupação em demonstrar o cumprimento das Escrituras na vida de Cristo. Refletiremos sobre as lições espirituais que podemos extrair tanto da vida do evangelista quanto de seus escritos inspirados.

Que o exemplo de fé e dedicação de São Mateus nos inspire a também responder prontamente ao chamado de Cristo, abraçando a missão que Ele tem para nós e testemunhando corajosamente o Evangelho com nossas vidas. Peçamos a intercessão desse grande santo, para que, assim como ele, possamos deixar tudo para seguir a Jesus e anunciar seu Reino com alegria e perseverança.
São Mateus, inspirado pelo anjo, escreve o Evangelho, guiado pela graça divina. Um símbolo de fé, conversão e missão. São Mateus, rogai por nós!

 

2. DE PUBLICANO A APÓSTOLO: A JORNADA DE SÃO MATEUS

2.1. Vida antes da conversão

Antes de seu chamado por Jesus, Mateus era um publicano, ou seja, um coletor de impostos a serviço do Império Romano, na cidade de Cafarnaum. Naquela época, a Judeia estava sob o domínio romano, e os publicanos eram responsáveis por recolher os tributos devidos a Roma.

Os publicanos eram geralmente judeus que trabalhavam para os romanos, o que os tornava mal vistos por seus compatriotas. A sociedade judaica os considerava traidores, pois estavam a serviço do poder opressor estrangeiro. Além disso, a cobrança de impostos era frequentemente associada a práticas de extorsão e fraude, o que agravava ainda mais a reputação desses profissionais.

Os romanos leiloavam a cobrança de impostos para a iniciativa privada, e os publicanos, como Mateus, ganhavam suas comissões cobrando taxas exorbitantes do povo. Eles eram vistos como pecadores públicos, gananciosos e desonestos, que se enriqueciam à custa da exploração dos mais pobres.

Os fariseus, grupo religioso judeu conhecido por sua rígida observância da Lei mosaica, desprezavam particularmente os publicanos. Eles os consideravam impuros e os excluíam da vida religiosa e social. Um fariseu jamais se sentaria à mesa com um publicano, pois isso seria considerado uma grave transgressão das normas de pureza ritual.

Nesse contexto, Mateus exercia sua função em Cafarnaum, importante cidade às margens do Mar da Galileia. Ele provavelmente ocupava uma posição de destaque entre os publicanos, controlando a coleta de impostos sobre mercadorias e o pedágio cobrado dos viajantes que passavam pela região.

Embora não haja relatos bíblicos específicos sobre as atividades de Mateus antes de seu encontro com Jesus, é plausível supor que ele estivesse envolvido nas práticas comuns à sua profissão. A cobrança abusiva de impostos, a extorsão e até mesmo a fraude eram tentações constantes para os publicanos, que tinham a oportunidade de enriquecer explorando a população.

Mateus certamente estava ciente da má reputação de sua categoria profissional e do desprezo que a sociedade lhe devotava. No entanto, movido pela ganância, ele teria abraçado essa atividade lucrativa, mesmo que isso significasse ser um pária social e religioso em sua própria comunidade.

A vida de Mateus antes de sua conversão, portanto, era marcada pelo estigma de sua profissão, pela rejeição da sociedade e pelo provável envolvimento em práticas desonestas. Ele era um homem rico e influente, mas também um pecador público, afastado de Deus e necessitado da graça divina que transformaria radicalmente sua existência a partir do chamado de Jesus. 

2.2. Chamado de Jesus e conversão

O encontro transformador entre Jesus e Mateus ocorreu enquanto este último exercia sua função de publicano em Cafarnaum. Conforme o relato dos evangelhos, Jesus passava pelo local onde Mateus estava sentado na coletoria de impostos e, dirigindo-se a ele, proferiu um chamado simples, porém poderoso: "Segue-me" (Mt 9,9; Mc 2,14; Lc 5,27).

Surpreendentemente, Mateus não hesitou em atender ao chamado de Jesus. Ele se levantou, deixou tudo para trás – seu trabalho, suas posses, sua vida anterior – e passou a seguir o Mestre. Esse gesto radical demonstra a profundidade do toque de Jesus em seu coração e sua prontidão em abraçar uma nova vida como discípulo.

Para celebrar sua conversão e apresentar Jesus a seus amigos e colegas, Mateus ofereceu um grande banquete em sua casa. Além de Jesus e seus discípulos, muitos publicanos e pecadores também estavam presentes. Esse gesto revela o desejo de Mateus de compartilhar a alegria de sua nova descoberta e de levar outros ao encontro com Cristo.

No entanto, a atitude de Jesus de comer com publicanos e pecadores escandalizou os fariseus, que os consideravam impuros e indignos. Eles questionaram os discípulos sobre o comportamento de seu mestre. Ao ouvir isso, Jesus respondeu: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. (...) Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores" (Mt 9,12-13).

Essa resposta revela a essência da missão de Jesus: buscar e salvar os perdidos, oferecendo-lhes misericórdia e uma nova vida. Ele veio para curar as feridas do pecado e restaurar a relação dos homens com Deus. A conversão de Mateus é um exemplo eloquente dessa missão em ação.

O chamado e a conversão de Mateus têm um profundo significado e implicações para todos nós. Em primeiro lugar, demonstram que ninguém está além do alcance da graça de Deus. Não importa quão pecaminoso ou indigno alguém possa parecer, Jesus o chama para uma vida transformada. Assim como Mateus, somos convidados a abandonar nossos antigos caminhos e seguir a Cristo com total entrega.

Além disso, a história de Mateus nos desafia a repensar nossos preconceitos e julgamentos em relação aos outros. Os fariseus desprezavam Mateus por sua profissão, mas Jesus viu nele um coração aberto à mudança. Somos chamados a olhar para as pessoas com os olhos de Cristo, reconhecendo sua dignidade e seu potencial para a santidade, independentemente de seu passado ou condição social.

Por fim, a conversão de Mateus nos convida a compartilhar nossa fé com alegria e ousadia. Assim como ele convidou seus amigos para encontrar Jesus, devemos estar prontos para levar outros a Cristo através de nosso testemunho e exemplo de vida.

Em suma, o chamado e a conversão de São Mateus nos lembram da misericórdia infinita de Deus, que vem ao encontro de cada um de nós, por mais distantes que estejamos. Seu exemplo nos inspira a responder prontamente ao convite de Cristo, a abandonar nossos apegos e a abraçar uma vida de discipulado radical, marcada pela alegria de ter encontrado o tesouro mais precioso: Jesus, nosso Salvador. 

2.3. Ministério apostólico e martírio

Após seu chamado e conversão, Mateus passou a integrar o grupo dos doze apóstolos escolhidos pessoalmente por Jesus. Como apóstolo, ele se tornou testemunha ocular dos principais eventos da vida de Cristo, incluindo sua paixão, morte e ressurreição. Os evangelhos relatam que Mateus estava entre os discípulos que viram o Senhor ressuscitado e que presenciaram sua gloriosa ascensão ao céu.

Segundo a tradição, após a ascensão de Jesus, Mateus permaneceu inicialmente em Jerusalém e arredores, dedicando-se à pregação do Evangelho na Judeia por cerca de 15 anos. Nesse período, ele teria escrito seu evangelho, originalmente em aramaico, visando principalmente os cristãos convertidos do judaísmo.

Posteriormente, impelido pelo zelo missionário, Mateus partiu para anunciar a Boa Nova em terras distantes. Diversas tradições mencionam que ele teria pregado na Etiópia (região ao sul do Mar Cáspio), na Pérsia, na Macedônia e na Síria. Embora os detalhes precisos de suas viagens sejam incertos, é consenso que Mateus se empenhou arduamente na difusão da fé cristã, enfrentando desafios, perseguições e adversidades.

Antigas narrativas atestam que Mateus teria alcançado a coroa do martírio, dando sua vida por Cristo e pelo Evangelho. No entanto, há divergências quanto ao local exato e ao modo como ele foi martirizado. Algumas fontes sugerem que ele teria sido queimado vivo, outras que teria sido apedrejado, e há ainda relatos de que ele teria sido decapitado. Apesar dessas incertezas, a constância de seu testemunho até o derramamento do sangue é um ponto pacífico.

Após sua morte, as relíquias de São Mateus foram veneradas pelos fiéis e se tornaram objeto de grande devoção. No ano de 1080, parte de seus restos mortais foi trasladada para a cidade de Salerno, na Itália, onde repousam até hoje em uma igreja dedicada ao seu nome.

A Igreja celebra a festa litúrgica de São Mateus no dia 21 de setembro, honrando sua memória e exemplo de santidade. Nessa data, os fiéis são convidados a refletir sobre sua vida e a se inspirar em seu chamado à conversão, seu ardor missionário e sua fidelidade inabalável a Cristo.

O ministério apostólico e o martírio de São Mateus nos recordam que seguir a Jesus implica abraçar a cruz e estar disposto a dar a vida por amor a Ele e ao Evangelho. Seu testemunho corajoso nos estimula a também sermos fiéis no anúncio e na vivência da fé, mesmo em meio às provações e perseguições.

Que o exemplo luminoso desse grande apóstolo e evangelista nos anime a responder com generosidade ao chamado de Cristo, dedicando-nos com zelo à missão que Ele nos confia na Igreja e no mundo. E que sua intercessão nos alcance a graça da perseverança até o fim, para que também nós, como São Mateus, possamos um dia contemplar face a face Aquele por quem tudo deixamos nesta vida. 

2.4. O Evangelho de São Mateus

O Evangelho de São Mateus, primeiro dos quatro evangelhos canônicos, foi escrito pelo apóstolo Mateus antes da dispersão dos apóstolos, provavelmente entre os anos 40 e 50 d.C. Sua autoria é atestada por testemunhos antigos, como os de Papias, Irineu, Orígenes e Eusébio. Mateus, testemunha ocular da vida e ministério de Jesus, redigiu seu evangelho originalmente em aramaico, língua falada pelos judeus da Palestina à época.

Os destinatários primários deste evangelho eram os judeus convertidos ao cristianismo. Por isso, Mateus enfatiza a messianidade de Jesus, demonstrando como nele se cumprem as profecias do Antigo Testamento. O evangelista cita frequentemente as Escrituras hebraicas para provar que Jesus é o Messias prometido, o Filho de Davi, que veio instaurar o Reino de Deus.

Uma das particularidades do Evangelho de Mateus em relação aos demais é sua organização sistemática dos ensinamentos de Jesus. O autor agrupa os discursos e parábolas do Senhor em cinco grandes seções, intercaladas com narrativas sobre sua vida e milagres. Essa estrutura, semelhante à dos cinco livros da Torah, sugere que Jesus é o novo Moisés, que traz a Lei definitiva.

Outra característica marcante deste evangelho é sua ênfase na ética do Reino de Deus. Mateus registra extensamente o Sermão da Montanha (cap. 5-7), no qual Jesus expõe os princípios de justiça, misericórdia e fidelidade que devem reger a vida dos seus discípulos. Ao longo da narrativa, o evangelista destaca a importância das boas obras como fruto da fé genuína.

Em termos de estrutura, o Evangelho de São Mateus pode ser dividido em três partes principais:

  1. Infância de Jesus (Cap. 1-2): Esta seção aborda o nascimento e a infância de Jesus, incluindo a genealogia, a concepção virginal, a adoração dos Magos e a fuga para o Egito, cumprindo as profecias messiânicas.

  2. Ministério Público na Galileia (Cap. 3-18): Aqui, o evangelista narra o batismo de Jesus, Suas tentações no deserto e o início de Seu ministério. Este trecho destaca os ensinamentos, milagres e discursos de Jesus, como o Sermão da Montanha, além do chamado aos discípulos.

  3. Paixão, Morte e Ressurreição (Cap. 19-28): A terceira parte abrange a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, a Última Ceia, Seu julgamento, crucificação, morte e gloriosa ressurreição, culminando com a Grande Comissão aos discípulos.

Alguns dos temas centrais desenvolvidos são: o cumprimento das profecias messiânicas, o discipulado, o Reino de Deus, a Igreja, a ética cristã e a universalidade da salvação.

O Evangelho de São Mateus traz contribuições singulares para a fé e doutrina cristãs. Além de apresentar Jesus como o Messias e Filho de Deus, ele enfatiza sua autoridade como mestre e legislador divino. Passagens como o Sermão da Montanha, as parábolas do Reino e o discurso escatológico (cap. 24-25) oferecem um rico tesouro de ensinamentos morais e espirituais.

Ademais, Mateus é o único evangelista que usa explicitamente o termo "Igreja" (ekklesia) e narra a promessa de Jesus a Pedro sobre a edificação da Igreja (Mt 16,18-19). Seu evangelho fornece, assim, bases importantes para a eclesiologia católica. Ele também dá destaque à universalidade da missão de Cristo, que inclui todos os povos (Mt 28,18-20).

Em suma, o Evangelho de São Mateus é uma obra de inestimável valor, que apresenta Jesus Cristo como o Messias prometido, o Filho de Deus encarnado, o mestre da justiça e o Salvador universal. Seu retrato de Jesus, enraizado na tradição judaica, mas aberto a todos os povos, continua a inspirar e edificar a fé da Igreja até os dias de hoje.

2.5. São Mateus na arte cristã

São Mateus é frequentemente representado na arte cristã com seus atributos tradicionais: o livro do Evangelho e uma bolsa de dinheiro, simbolizando sua antiga profissão de coletor de impostos. Em muitas imagens, ele aparece escrevendo seu evangelho, inspirado por um anjo que lhe sussurra as palavras divinas.

Outro elemento iconográfico associado a São Mateus é a figura humana alada, um dos quatro seres viventes mencionados na visão de Ezequiel (Ez 1,10) e no Apocalipse (Ap 4,7). Desde a arte paleocristã, o homem alado foi atribuído a Mateus, simbolizando a encarnação de Cristo, tema central de seu evangelho, que começa com a genealogia humana de Jesus.

Essa representação ressalta a ênfase de Mateus na humanidade do Filho de Deus, que assumiu nossa carne para nos redimir. Ao mesmo tempo, as asas evocam a natureza divina de Cristo e a inspiração do Espírito Santo que guiou o evangelista na redação de seu texto.

Entre as obras de arte mais célebres que retratam São Mateus, destaca-se a escultura em bronze de Lorenzo Ghiberti (séc. XV) para a igreja de Orsanmichele em Florença, onde o evangelista é representado com o livro e a pena, em atitude de profunda concentração.

Igualmente notável é a série de três pinturas de Caravaggio sobre a vocação e o martírio de São Mateus, executadas para a igreja de São Luís dos Franceses, em Roma (séc. XVII). Nesses quadros dramáticos, o artista captura o momento do chamado de Jesus e a aceitação pronta e generosa de Mateus, bem como seu testemunho final de sangue.

Essas e inúmeras outras representações artísticas de São Mateus atestam sua importância perene como evangelista e modelo de santidade, convidando-nos a acolher a Palavra que ele tão fielmente transmitiu e a segui-la com a mesma prontidão e dedicação.

 

3. CONCLUSÃO

Ao longo deste artigo, percorremos a extraordinária jornada de São Mateus, desde sua vida como publicano até seu chamado por Jesus, sua transformação em apóstolo e evangelista, e seu martírio final. Vimos como ele deixou prontamente tudo para trás a fim de seguir a Cristo, abraçando uma nova vida de discipulado e missão.

Conhecer a biografia de São Mateus é essencial para uma compreensão mais profunda de seu Evangelho. A ênfase na messianidade de Jesus e no cumprimento das profecias do Antigo Testamento reflete a perspectiva de alguém que, como judeu convertido, descobriu em Cristo a plenitude da revelação divina. O destaque dado à ética do Reino e à prática da justiça revela o coração transformado de um homem que, outrora apegado ao dinheiro, encontrou no seguimento radical do Mestre o verdadeiro tesouro. E a estruturação dos ensinamentos de Jesus em cinco grandes discursos aponta para o zelo de um apóstolo que quis transmitir fielmente a doutrina do Divino Mestre.

Portanto, estudar a vida de São Mateus não é um exercício de mera erudição, mas uma chave de leitura indispensável para adentrar nas riquezas de seu texto inspirado. Seu chamado, sua renúncia aos bens materiais, seu discipulado e seu martírio lançam luz sobre as peculiaridades de seu Evangelho, ajudando-nos a captar sua mensagem com maior clareza e profundidade.

Que o exemplo de São Mateus nos inspire a abraçar o chamado de Cristo com prontidão e radicalidade, abandonando tudo aquilo que nos impede de segui-lo com total entrega. E que, enraizados no testemunho desse evangelista singular, possamos nos aprofundar cada vez mais nos ensinamentos de Jesus que ele tão zelosamente nos transmitiu, vivendo-os com fidelidade e alegria. Amém.

 

ORAÇÃO DE ENCERRAMENTO

Ó glorioso São Mateus, apóstolo e evangelista de Cristo, vós que prontamente deixastes tudo para seguir o Mestre, intercedei por nós junto ao trono da graça. Alcançai-nos a mesma generosidade e prontidão em responder ao convite divino, abraçando uma vida de autêntico discipulado.

Auxiliai-nos a viver fielmente os ensinamentos de Jesus, praticando a humildade, a compaixão e o amor abnegado que vós tão bem encarastes. Que o vosso exemplo nos inspire a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, confiando plenamente em sua providência.

Rogai por nós, São Mateus, para que, fortalecidos pela graça divina, perseveremos no caminho da santidade, carregando nossa cruz com paciência e fidelidade. Que, seguindo vossos passos, um dia mereçamos contemplar face a face Aquele que nos chamou das trevas à sua luz admirável. Amém.

20 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Novena de Natal

Commenti


bottom of page