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Santa Cecília, padroeira dos músicos

Santa Cecília nasceu no século III em Roma, filha de uma família nobre e abastada. Desde muito jovem, Cecília consagrou sua vida a Deus e fez voto de castidade, embora seus pais a tivessem prometido em casamento a Valeriano, um jovem nobre romano.



No dia de seu casamento, enquanto os músicos tocavam, Cecília cantava a Deus em seu coração, pedindo-lhe que a conservasse pura. Quando ficou a sós com o marido, confidenciou-lhe seu voto de castidade e lhe disse que um anjo a guardava. Valeriano concordou em respeitar seu desejo e acabou se convertendo ao cristianismo, assim como seu irmão Tibúrcio.


Cecília passou a dedicar sua vida à caridade, convertendo muitos romanos ao cristianismo. Isso despertou a ira das autoridades romanas, que prenderam Valeriano e Tibúrcio, mandando executá-los. Cecília sepultou os corpos dos dois e também foi presa. Condenada à morte, foi trancada em seu banho, onde se tentou sufocá-la com vapor, mas Cecília permaneceu ilesa por três dias, entoando cânticos e louvores a Deus.


Finalmente, um carrasco tentou decapitá-la, mas não conseguiu separar sua cabeça do corpo com três golpes. Gravemente ferida, Cecília ainda viveu por três dias, dedicando-se à oração e à caridade. Foi sepultada nas catacumbas de São Calisto, em Roma.


Em 1599, quando seu túmulo foi aberto, seu corpo foi encontrado incorrupto, em posição de oração. Uma estátua de mármore esculpida por Maderno retrata seu corpo na posição em que foi encontrado.


Por sua ligação com a música, Santa Cecília se tornou padroeira dos músicos. Sua festa é celebrada em 22 de novembro, data em que se realizam muitos concertos e festivais musicais em sua homenagem. Inúmeras obras musicais foram compostas em devoção a Santa Cecília, como o "Hino a Santa Cecília" de Handel e a "Missa de Santa Cecília" de Gounod.


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