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O Consolador Prometido e o Testemunho Fiel

Atualizado: 7 de mai. de 2024

Liturgia Diária:

Dia 06/05/2024 - Segunda-feira

 

Evangelho: João 15,26-16,4a

“Quando vier o Paráclito, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim; e vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o princípio. Disse-vos estas coisas para que não vos escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; sim, vem a hora em que todo aquele que vos matar julgará oferecer um serviço a Deus. E farão isso, porque não conheceram ao Pai, nem a mim. Disse-vos estas coisas, para que quando chegar a hora, vos lembreis de que eu vos disse.”


 imagem representando João 15:26 até 16:4a, onde Jesus fala aos discípulos sobre a vinda do Espírito Santo e os alerta sobre futuras perseguições. A cena ao entardecer simboliza transição e preparação, com uma atmosfera de esperança e resiliência.

 

Reflexão:

O Evangelho de João 15,26 a 16,4a é uma passagem rica em esperança e advertência. Jesus promete o envio do Paráclito, o Espírito da verdade, e esclarece o papel essencial deste na missão dos Seus seguidores. Simultaneamente, Ele prepara os discípulos para as adversidades que enfrentarão por causa do Seu nome.

A promessa do Paráclito, “que eu vos enviarei da parte do Pai,” é central para entendermos como a presença contínua de Deus é assegurada aos crentes. O Espírito Santo é descrito como “o Espírito da verdade,” enfatizando Seu papel em guiar os discípulos em toda a verdade e em fortalecer seu testemunho de Cristo. O Espírito não só consola, mas capacita e envia os crentes para darem testemunho fiel e corajoso.

A ligação entre o testemunho do Espírito e o dos discípulos é crucial: “ele dará testemunho de mim; e vós também dareis testemunho.” Esta dualidade mostra que a missão cristã é tanto divinamente inspirada quanto humanamente executada, uma colaboração entre o divino e o humano que transcende as capacidades naturais dos seguidores de Cristo.

Porém, Jesus não deixa seus discípulos desavisados sobre as dificuldades que enfrentarão. Ele adverte que serão expulsos das sinagogas e que enfrentarão perseguições extremas, até mesmo a morte, por pessoas que acreditam estar servindo a Deus. Essas adversidades são apresentadas não para desencorajar, mas para preparar e fortalecer os discípulos contra possíveis escândalos e desilusões.

A referência à expulsão das sinagogas e à perseguição mortal ilustra o abismo entre o verdadeiro conhecimento de Deus e a ignorância religiosa que pode levar à violência. “E farão isso, porque não conheceram ao Pai, nem a mim,” diz Jesus, destacando a ignorância espiritual como a raiz da hostilidade contra os Seus seguidores.

Esta seção do Evangelho termina com uma nota de consolo antecipado: Jesus já os informou sobre essas coisas para que, quando ocorrerem, os discípulos possam encontrar força e validação em Suas palavras e na presença reconfortante do Espírito Santo.

 

Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. De que maneira posso me abrir mais à orientação e ao consolo do Espírito Santo em minha vida?

2. Como posso manter meu testemunho de Cristo firme e verdadeiro, mesmo diante da oposição ou do mal-entendido?

3. Quais são as formas práticas de me preparar para enfrentar perseguições por minha fé?

 

Mensagem final:

Na promessa do Paráclito, encontramos a garantia de não estarmos sozinhos. Que o Espírito Santo fortaleça nosso coração para sermos testemunhas fiéis de Cristo, recordando sempre Suas palavras e Sua presença consoladora em nossas vidas.

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