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Discernindo os Verdadeiros Profetas

Liturgia Diária:

Dia 26/06/2025 - Quinta-feira

 

Evangelho: Mateus 7,15-20

"Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis."


ilustração da passagem de Mateus 7,15-20, onde Jesus ensina sobre os falsos profetas, utilizando a metáfora das árvores e seus frutos. A imagem mostra Jesus centralizado, com árvores saudáveis e frutos bons de um lado, e árvores doentes e falsos profetas do outro, ilustrando a mensagem de que pelos frutos se conhece a verdadeira natureza.

 

Reflexão:

Neste trecho do Evangelho de Mateus, Jesus nos adverte contra os falsos profetas, aqueles que, apesar de aparentarem piedade, escondem intenções maliciosas. Esta advertência é de extrema relevância em todas as épocas, pois os falsos profetas não apenas desviam os fiéis do caminho da verdade, mas também espalham confusão e erro. A metáfora dos lobos disfarçados de ovelhas ilustra bem a natureza enganadora destes indivíduos.

Jesus nos ensina que a verdadeira medida de um profeta, ou de qualquer pessoa, está nos frutos que produz. "Pelos seus frutos os conhecereis" é um princípio que nos ajuda a discernir a autenticidade da fé e das ações. Uma árvore boa, nutrida pela verdade e pela graça de Deus, naturalmente produzirá frutos bons, como amor, paz, justiça e caridade. Por outro lado, uma árvore má, enraizada no engano e na malícia, produzirá frutos maus.

Santo Agostinho comenta que o coração do homem é a raiz de suas ações. Se o coração está voltado para Deus, suas ações refletirão essa orientação divina. No entanto, se o coração está corrompido, suas obras serão igualmente corruptas. Assim, somos chamados a examinar nossos próprios corações e intenções, buscando sempre alinhar-nos com a vontade de Deus.

Na vida cotidiana, esta passagem nos convida a praticar o discernimento espiritual. Devemos avaliar cuidadosamente aqueles que influenciam nossa fé e vida espiritual, não apenas pelo que dizem, mas principalmente pelo que fazem. Além disso, somos convidados a refletir sobre os frutos de nossas próprias vidas. Estamos produzindo frutos que glorificam a Deus e edificam os outros? Ou estamos, de alguma forma, permitindo que atitudes e ações não condizentes com o Evangelho prevaleçam?

Esta passagem também nos chama à responsabilidade pessoal. Como seguidores de Cristo, somos chamados a ser árvores boas que produzem frutos bons. Isso requer uma vida de oração, sacramentos e uma constante busca pela santidade. Devemos estar atentos às nossas atitudes e comportamentos, cultivando virtudes que refletem a presença de Cristo em nós.

 

Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Como posso discernir melhor os verdadeiros profetas daqueles que apenas aparentam piedade?

2. Quais frutos minhas ações estão produzindo na minha vida e na vida daqueles ao meu redor?

3. Estou cultivando meu coração para ser uma árvore boa que produz frutos bons, conforme os ensinamentos de Cristo?

 

Mensagem final:

Que possamos ser sempre vigilantes e discernir com sabedoria os frutos das ações, tanto nossas quanto dos outros, buscando sempre produzir frutos bons que glorifiquem a Deus e edifiquem nossa comunidade. Amém.

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