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A Responsabilidade dos Dons Recebidos

Atualizado: 20 de nov. de 2023

Liturgia Diária:

Dia 19/11/2023 - Domingo

 

Evangelho: Mateus 25,14-30

"Com efeito, o Reino dos Céus é como um homem que, ao partir para o estrangeiro, chamou seus servos e lhes confiou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a um terceiro, um só, a cada um conforme sua capacidade, e partiu. O que recebera cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. Da mesma forma, o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas aquele que recebera um só foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro de seu senhor. Muito tempo depois, volta o senhor daqueles servos e ajusta contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se, trouxe outros cinco talentos e disse: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei'. Disse-lhe o senhor: 'Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo de teu senhor'. Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: 'Senhor, confiaste-me dois talentos; eis aqui outros dois que ganhei'. Disse-lhe o senhor: 'Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo de teu senhor'. Veio, por fim, aquele que recebera um talento e disse: 'Senhor, eu te conhecia, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste; por isso, tive medo e fui esconder teu talento na terra. Eis aqui tens o que é teu'. Respondeu-lhe, porém, o senhor: 'Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei! Devias, pois, ter entregado meu dinheiro aos banqueiros, e, ao voltar, eu o receberia com juros. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo aquele que tem se dará, e terá em abundância; mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. E a esse servo inútil lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes'."



Reflexão sobre o Evangelho:

A parábola dos talentos em Mateus 25:14-30 nos ensina sobre a responsabilidade e o uso dos dons que Deus nos concede. O senhor da parábola representa Deus, e os servos somos nós, cada um recebendo diferentes talentos, simbolizando os dons, habilidades e oportunidades que temos em nossas vidas. Importante é notar que todos recebem algo, ninguém é deixado vazio. A ênfase está no uso desses dons: os primeiros servos dobram seus talentos, mostrando diligência e fidelidade, enquanto o último, dominado pelo medo e pela inércia, não produz fruto algum. Esta parábola nos chama a uma reflexão profunda sobre como estamos administrando os dons que Deus nos confiou. Não se trata apenas de recursos materiais, mas também de dons espirituais, intelectuais, de tempo e de capacidade de influenciar e ajudar o próximo. Deus espera de nós uma atitude proativa, criativa e responsável, transformando e multiplicando os talentos recebidos em benefício do Reino de Deus e do próximo. O medo e a preguiça são condenados, pois impedem o crescimento e a frutificação dos dons divinos em nós. Portanto, esta parábola é um convite à ação e à confiança na generosidade divina, que nos capacita a realizar grandes obras em Seu nome.


Pensamentos para Reflexão Pessoal:

4. Como estou utilizando os dons que Deus me deu para servir a Ele e ao próximo?

5. Em que áreas da minha vida preciso vencer o medo e a inatividade para ser mais frutífero?

6. De que maneira posso multiplicar os talentos que recebi, contribuindo para a construção do Reino de Deus?


Reflexão sobre Leituras do Dia:

Primeira Leitura: Provérbios 31,10-13.19-20.30-31.

Salmo: Salmo 127(128),1-2.3.4-5ab (R. cf. 1a).

Segunda Leitura: 1 Tessalonicenses 5,1-6 ou mais breve 25,14-15.19-21.

Evangelho: Mateus 25,14-30.


As leituras de hoje formam um mosaico sobre a sabedoria, diligência e preparação para o encontro com Deus. Em Provérbios, a mulher virtuosa exemplifica a diligência e a sabedoria prática; no Salmo, abençoados são aqueles que temem o Senhor e seguem seus caminhos; e em Tessalonicenses, somos exortados a estar alertas e sóbrios, vivendo na luz. Todos estes textos convergem na mensagem do Evangelho, enfatizando a importância de usar sabiamente e com responsabilidade os dons que recebemos de Deus, sempre vigilantes e ativos na fé, preparando-nos para o retorno de Cristo.


Mensagem final:

Neste dia, que possamos refletir sobre nossos dons e talentos, buscando formas de multiplicá-los em serviço a Deus e ao próximo. Que nossa fé seja ativa, nosso coração cheio de amor e nossas ações, um reflexo da sabedoria e da graça divinas.

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