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A Plenitude da Lei

Liturgia Diária:

Dia 06/03/2024 - Quarta-feira

 

Evangelho: Mateus 5,17-19

"Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade vos digo: até que passem o céu e a terra, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo seja cumprido. Todo aquele, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será considerado o menor no Reino dos Céus; mas aquele que os observar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus."


A ilustração acima representa a cena de Mateus 5:17-19, capturando o momento em que Jesus ensina sobre a importância da Lei e dos Profetas, enfatizando que Ele veio para cumprir, não para abolir. Ele está centralizado, ensinando a uma multidão atenta, com elementos simbólicos que sugerem a continuidade das Escrituras. O cenário ao amanhecer ou entardecer simboliza a revelação e o novo entendimento que Jesus traz aos Seus ensinamentos.

Reflexão:

Em Mateus 5,17-19, Jesus estabelece um princípio fundamental para o entendimento da Nova Aliança: a Lei e os Profetas encontram sua plenitude n'Ele, não sendo abolida, mas elevada a uma nova e mais profunda compreensão. Esta passagem é crucial para compreendermos como Jesus se posiciona em relação à tradição judaica, afirmando que Sua missão é de cumprimento e não de destruição.

São Tomás de Aquino, ao refletir sobre este texto, sublinha que Jesus Cristo é o cumprimento da Lei no sentido mais amplo: Ele não só observou a Lei perfeitamente em Sua vida terrena, mas também a aprofundou e espiritualizou, mostrando o verdadeiro intuito da Lei - a conversão do coração ao amor a Deus e ao próximo. A Lei, portanto, não é um conjunto de regras externas, mas um caminho para a santidade.

A ênfase de Jesus na imutabilidade da Lei ("nem um i ou um til jamais passará da Lei") destaca a eternidade e a perfeição dos preceitos divinos. No entanto, Ele nos chama a uma obediência que vai além da letra, para uma adesão plena ao espírito da Lei. Isso implica não apenas evitar o pecado, mas buscar ativamente a justiça e a misericórdia que a Lei visa promover.

Este trecho do Evangelho nos convida a refletir sobre nossa relação com a Lei de Deus. Será que a vemos como um fardo ou como um caminho para o amor verdadeiro? A observância dos mandamentos, ensinada por Jesus, não é para nossa restrição, mas para nossa liberdade verdadeira, guiando-nos à vida plena em comunhão com Deus.

Jesus, ao afirmar que aquele que violar e ensinar outros a violarem mesmo os menores mandamentos será o menor no Reino dos Céus, nos adverte sobre a seriedade de viver e testemunhar a fé. Cada mandamento, grande ou pequeno, é uma expressão do amor de Deus e um convite à nossa resposta amorosa.

 

Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Como posso buscar compreender e viver o espírito da Lei, não apenas a letra?

2. De que maneiras posso ser um testemunho do amor e da justiça que a Lei de Deus promove?

3. Qual aspecto da minha vida precisa ser mais alinhado à plenitude da Lei que Jesus veio cumprir?

 

Mensagem final:

Que neste dia, ao refletirmos sobre a plenitude da Lei em Cristo, sejamos inspirados a viver cada mandamento não como um peso, mas como uma expressão de amor a Deus e ao próximo, caminhando assim para a verdadeira grandeza no Reino dos Céus.

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