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A Plenitude da Comunhão através da Oração

Liturgia Diária:

Dia 11/05/2024 - Sábado

 

Evangelho: João 16,23b-28

“Em verdade, em verdade vos digo que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos dará. Até agora nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Disse-vos estas coisas por parábolas; chegará a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas vos falarei claramente a respeito do Pai. Naquele dia, pedireis em meu nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós, pois o próprio Pai vos ama, porque me amastes e crestes que saí de Deus. Saí do Pai e vim ao mundo; novamente deixo o mundo e vou para o Pai.”


 imagem ilustrando João 16:23b-28, onde Jesus encoraja os discípulos a orar ao Pai em Seu nome. A cena ocorre em um ambiente tranquilo de oração, com Jesus no centro transmitindo serenidade e os discípulos em momentos de oração profunda.

 

Reflexão:

No segmento do Evangelho segundo João, capítulo 16, versículos 23b a 28, Jesus enfatiza a importância e o poder da oração feita em Seu nome, ao mesmo tempo, em que antecipa uma nova fase de revelação e relação direta entre os discípulos e o Pai.

“Em verdade, em verdade vos digo que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos dará.” Esta promessa destaca a nova relação de acesso direto ao Pai por meio de Jesus. Orar “em meu nome” significa mais do que apenas mencionar o nome de Jesus; envolve um reconhecimento de Sua pessoa, Sua obra e Sua vontade. É um convite para os discípulos entrarem em uma profunda comunhão com Deus, alinhados com o caráter e os propósitos de Jesus.

“Pedir e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.” A oração eficaz, feita conforme a vontade de Deus, leva à plenitude da alegria porque reflete uma relação sincera e confiante com o Pai. Esta alegria não é meramente emocional, mas uma alegria profunda derivada da realização e da presença de Deus nas vidas dos crentes.

Jesus também revela uma transição na maneira como Ele se comunica: “Disse-vos estas coisas por parábolas; chegará a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas vos falarei claramente a respeito do Pai.” Isso indica uma revelação mais clara e direta que os discípulos receberão — uma promessa de maior entendimento e intimidade com Deus.

A expressão “o próprio Pai vos ama, porque me amastes e crestes que saí de Deus” reforça a ideia de que o amor do Pai não é inacessível ou condicional. Ele ama os discípulos diretamente devido à sua relação com Jesus, um amor que é tanto um presente como uma resposta ao amor dos discípulos por Cristo.

Finalmente, Jesus recapitula Sua missão cósmica: “Saí do Pai e vim ao mundo; novamente deixo o mundo e vou para o Pai.” Este ciclo de saída e retorno não só cumpre a missão salvífica de Jesus, mas também estabelece o fundamento para a contínua relação dos discípulos com Deus através do Espírito Santo.

 

Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Como posso aprofundar minha compreensão e prática da oração para refletir verdadeiramente um relacionamento com Deus por meio de Jesus?

2. De que maneira as promessas de Jesus sobre oração e alegria influenciam meu dia a dia?

3. Como a certeza do amor do Pai, revelada em Jesus, transforma minha vida espiritual?

 

Mensagem final:

Ao nos aproximarmos de Deus em oração, façamo-lo com a certeza de que estamos plenamente amados e que nossa alegria pode ser completa. Que nossa comunhão diária com o Pai, por meio de Jesus, nos transforme e nos fortaleça em nossa fé.

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Estou me deliciando com as reflexões e leituras que me ajudam a aproximar mais de Deus. Que Deus seja cada cada vez mais conhecido e amado!

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