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A Plenitude da Alegria em Cristo

Liturgia Diária:

Dia 02/05/2024 - Quinta-feira

 

Evangelho: João 15,9-11

“Como o Pai me amou, assim também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.”


imagem ilustrando João 15:9-11, onde Jesus expressa seu amor pelos discípulos em um ambiente tranquilo ao amanhecer.

 

Reflexão:

Em João 15,9-11, Jesus expõe o fundamento da vida cristã: permanecer no Seu amor, assim como Ele permanece no amor do Pai. Este trecho do Evangelho não apenas ressalta a natureza relacional do amor divino, mas também nos convida a participar dessa dinâmica de amor através da obediência aos mandamentos de Deus.

Jesus inicia com uma declaração poderosa: “Como o Pai me amou, assim também eu vos amei.” Aqui, o amor que o Pai tem por Jesus é o mesmo amor com que Jesus nos ama. Esta continuidade entre o amor do Pai e do Filho destaca que o amor divino é um atributo inalterável e eterno, acessível a nós por meio de Jesus.

A condição para permanecer neste amor é clara e desafiadora: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.” Este ensinamento é fundamental, ao revelar que a obediência aos mandamentos de Deus não é uma questão de legalismo ou de mera formalidade religiosa, mas uma expressão de amor que nos mantém unidos a Deus. Como ensinava São Tomás de Aquino, a obediência aos mandamentos divinos é uma manifestação de amor, e por meio dela, participamos da própria vida de Deus.

Além disso, Jesus vincula a obediência aos Seus mandamentos com a experiência da alegria: “Tenho-vos dito isto para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa.” A alegria de que fala Jesus não é um sentimento passageiro ou condicionado pelas circunstâncias; é uma alegria profunda que brota da convicção de estar em comunhão com Deus e viver conforme Sua vontade.

Portanto, a verdadeira alegria cristã não deriva de realizações humanas ou de posses materiais, mas do fato de estarmos enraizados no amor de Cristo, vivendo em obediência e harmonia com os desígnios de Deus. Esta alegria é completa porque é a alegria de Cristo em nós, uma fonte inesgotável que supera todas as provações e tribulações da vida.

 

Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. De que maneiras posso aprofundar minha compreensão e prática dos mandamentos de Jesus para permanecer em Seu amor?

2. Como a obediência aos mandamentos de Deus tem influenciado minha experiência de alegria?

3. Que passos posso tomar hoje para que a alegria de Jesus se torne mais plena em minha vida?

 

Mensagem final:

Que busquemos a alegria que Jesus promete, não na superficialidade do mundo, mas na profundidade do amor divino. Permanecer em Seu amor é o caminho para uma alegria completa e duradoura.

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Bela reflexão! Contribui no desenvolver do dia.

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