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A Necessária Partida e a Vinda do Paráclito

Liturgia Diária:

Dia 07/05/2024 - Terça-feira

 

Evangelho: João 16,5-11

“Agora, vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? Mas porque vos disse isto, a tristeza encheu o vosso coração. No entanto, eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se eu for, enviá-lo-ei a vós. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado.”


Ilustrando João 16:5-11, onde Jesus explica sobre a vinda do Espírito Santo e Seu papel na convicção do mundo quanto ao pecado, justiça e juízo. A cena interna reflete um momento de ensino intenso e reflexivo.

 

Reflexão:

No trecho de João 16,5-11, Jesus aborda a complexidade dos sentimentos de seus discípulos diante de sua iminente partida. Ele reconhece a tristeza que invade seus corações, mas explica que sua partida é essencial para a vinda do Paráclito, o Espírito Santo, que desempenhará um papel crucial no plano de salvação divino.

Jesus afirma: “convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas, se eu for, enviá-lo-ei a vós.” Este momento é fundamental, ao marcar a transição entre a presença física de Jesus e sua presença espiritual e universal através do Espírito Santo. A necessidade da partida de Jesus não é apenas um evento histórico, mas uma etapa teológica vital que possibilita uma nova maneira de interação divina com a humanidade.

O papel do Espírito Santo é então descrito em termos de convencimento: “convencerá o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo.” Cada aspecto dessa missão tem profundas implicações teológicas:

  • Do pecado: O Espírito revelará a realidade do pecado, especialmente a incredulidade em Jesus, o que é a raiz de todos os pecados, ao negar a revelação plena de Deus em Cristo.

  • Da justiça: A ascensão de Jesus ao Pai e a cessação de sua presença visível são a confirmação de Sua justiça. O Espírito Santo confirma que a justiça de Cristo é suficiente e completa, validada pelo próprio Deus ao recebê-lo de volta.

  • Do juízo: O julgamento do “príncipe deste mundo” — uma referência a Satanás — destaca que o poder do mal já está definitivamente derrotado pela cruz e ressurreição de Jesus.

Esses temas não são apenas doutrinários, mas têm implicações práticas e profundas para os cristãos. São chamados a viver numa nova realidade espiritual onde, apesar da ausência física de Jesus, experimentam a presença constante e consoladora do Espírito Santo, que os guia, na verdade, completa.

 

Pensamentos para Reflexão Pessoal:

1. Como posso me abrir mais à ação do Espírito Santo em minha vida para ser mais consciente dos meus pecados e da justiça de Deus?

2. De que maneira a certeza do julgamento do mal influencia minha maneira de viver a fé diariamente?

3. Que passos posso dar para cooperar mais plenamente com o Espírito Santo na missão de testemunhar Cristo no mundo?

 

Mensagem final:

Que acolhamos o Espírito Santo em nossos corações, permitindo que Ele nos convença mais profundamente da verdade de Cristo, nos fortaleça na justiça de Deus e nos assegure da vitória sobre o mal.

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