Liturgia Diária:
Dia 10/12/2024 - Terça-feira
Evangelho: Mateus 18,12-14
“Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar a que se perdeu? E se a encontra, em verdade vos digo, ele se alegrará mais por causa desta do que pelas noventa e nove que não se perderam. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.”
Reflexão:
Nesta passagem, Jesus nos revela o profundo amor e misericórdia do Pai por cada um de Seus filhos, especialmente por aqueles que se afastaram. A parábola da ovelha perdida é um símbolo do cuidado de Deus por cada um de nós, que somos preciosos aos Seus olhos. Mesmo quando nos afastamos, Ele não nos abandona, mas nos procura com ternura e paciência, desejando que retornemos ao Seu amor. Este amor incondicional é a essência do coração de Deus: Ele não quer perder nenhum de Seus “pequeninos” e se alegra imensamente com cada pessoa que retorna ao Seu abraço.
Santo Agostinho comenta que o amor de Deus é uma fonte inesgotável que busca incansavelmente o retorno dos que se afastam. Esta busca divina reflete o quanto somos valiosos e queridos aos olhos de Deus. Ele é o Pastor que nunca se cansa de procurar a ovelha perdida, esperando o momento de trazê-la de volta ao rebanho. Assim, o retorno de cada alma ao caminho da graça e da vida com Deus é uma vitória celebrada com grande alegria nos céus.
Este Evangelho nos convida a refletir sobre nosso próprio papel como “pastores” na vida dos outros. Somos chamados a colaborar com Deus em Seu plano de salvação, buscando aqueles que estão perdidos, seja pela oração, seja pelo testemunho de uma vida cristã autêntica. O exemplo do Pastor que se alegra ao reencontrar a ovelha perdida nos ensina sobre o valor do amor e da paciência no acompanhamento daqueles que se afastaram da fé. Que possamos ser instrumentos de misericórdia, ajudando a reconduzir ao Senhor os que estão distantes.
Pensamentos para Reflexão Pessoal:
1. Tenho a consciência do valor que tenho aos olhos de Deus, que sempre me procura com amor?
2. Como posso ajudar a “buscar” e “recolher” aqueles que estão afastados da fé e do amor de Deus?
3. O que posso aprender com o exemplo de misericórdia e paciência do Bom Pastor em minha própria vida?
Mensagem final:
Que o amor paciente e misericordioso do Pastor por cada um de nós inspire nossos corações a acolher e buscar os que estão distantes, para que juntos possamos celebrar a alegria do reencontro com o Senhor.
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